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A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil foi um dos assuntos debatidos na reunião da Câmara de Qualidade Ambiental da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), realizada nesta segunda-feira (20), em Florianópolis. O presidente da Câmara, José Lourival Magri, disse que Santa Catarina precisa implementar essa política de forma mais assertiva. “Precisamos ficar atentos para participarmos do processo de decisão e, assim, evitarmos que outros decidam pelo setor industrial”, pontuou Magri.

Na reunião, Wanderly Baptista, da gerência executiva de Meio Ambiente da CNI, apresentou a situação atual e as perspectivas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil. Ele ressaltou a deliberação CORI nº11, que estabelece que os geradores dos resíduos devem incluir os procedimentos adotados para a destinação final ambientalmente adequada dos produtos e das embalagens sujeitos à logística reversa. Além disso, os acordos setoriais firmados com a União devem atender à totalidade da população do País. Outro ponto destacado foi com relação aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos e suas embalagens objeto de sistemas de logística reversa. Aqueles não signatários de acordo setorial ou termo de compromisso firmado com a União são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa.

Outro assunto discutido foi o apresentado pelo pesquisador Flávio Brea Victoria, da Secretaria de Estado de Planejamento (SPG), que falou sobre o desenvolvimento do projeto piloto “Qualidade dos Gastos Públicos e Mudanças Climáticas em Santa Catarina”. O sistema construído - com princípio multiescalar para analisar a qualidade dos gastos e a aderência dos gastos às especificidades territoriais - será o embrião do Sistema de Apoio à Decisão para o Planejamento e Gestão Territorial do Estado, nas diversas temáticas estratégicas para a sociedade. “Em épocas de recursos escassos, há uma necessidade do uso de ferramentas adequadas e correta aplicação dos recursos públicos”, afirmou Flávio.

Também foram debatidos os principais resultados da pesquisa “Gestão dos recursos hídricos nas indústrias têxteis de Santa Catarina”, realizada pela FIESC, no âmbito do Plano de Sustentabilidade, e executada pela UFSC. A gestão da água tem por finalidade promover o uso desse recurso de forma adequada em benefício dos seus usuários, o que possibilita às empresas benefícios não só ambientais, como econômicos. No caso do setor têxtil, onde há utilização da água em quase todas as fases do processo, esse gerenciamento é fundamental. Na caracterização das empresas que participam deste diagnóstico, destaca-se o algodão como matéria prima em 80% dos produtos finais. Nas etapas que fazem parte do processo de produção, a tecelagem e estamparia estão presentes em 70% das indústrias.

Veja mais no site www.fiesc.com.br/sustentabilidade

Assessoria de Imprensa - Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Foto: Filipe Scotti

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